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sábado, 20 de dezembro de 2014

Apitaço na porta de academia de Belo Horizonte para denunciar morte de animal dentro do estabelecimento



Para entender o caso Anilha

A cadela Anilha pertencia a uma rede de academias de ginástica de Belo Horizonte. A empresa chegou a explicar à imprensa que o animal era um dos mascotes do estabelecimento. Fato é que o animal foi encontrado morto, em meio a muito sangue e com o corpo tomado por bicheiras, isolado num espaço dentro da unidade do bairro Castelo, região da Pampulha.

A foto da cadela morta e com a barriga cheia de bicho e sangue ganhou repercussão nas mídias sociais após postagem feita por uma funcionária, que fez a imagem, e foi demitida após a projeção do caso, inclusive na mídia convencional - jornais, rádios e TVs. A funcionária se defende ao afirmar que não poderia compactuar com a negligência dos donos da academia que não lhe prestaram a devida atenção e cuidados, com orientação médico-veterinária.

A cadela começou com uma ferida que não teria sido tratada como deveria. O ferimento se alastrou pelo corpo de Anilha que era comida viva por bichos - num quadro conhecido popularmente como bicheira (miíase na linguagem veterinária).  

A funcionária disse que Anilha já estava com as feridas há algum tempo. "No dia 4 de dezembro ela foi levada ao veterinário, e voltou de banho tomado e com a receita dos medicamentos que deveria tomar, mas os remédios chegaram tarde demais. Somente na terça-feira do dia 9, data em que ela foi encontrada morta, é que trouxeram os remédios. No dia 8, os funcionários que estavam lá chegaram a ligar para a gerente, dizendo que a cachorra estava jorrando sangue. E nada foi feito”, contou a funcionária à imprensa. Outra cadela também ferida vivia junto com Anilha e, que após toda a repercussão estaria sendo acompanhada agora por veterinário. 

A diretora administrativa da academia disse que o estabelecimento não teve culpa na morte do animal.e à imprensa também falou que nem tiveram tempo de sentir o luto por conta dessa repercussão toda. Sobre a demissão da funcionária que denunciou a omissão de tratamento da doença da cadela Anilha, a academia alegou que os fatos não estão relacionados.

Em um laudo veterinário encaminhado pela academia à imprensa, constava a informação de que possivelmente a morte da Anilha não tenha sido causada pelo ferimento na pata, mas não determina o motivo que levou o animal diagnosticado com míiase ao óbito.

Fato é que Anilha morreu largada naquele espaço, onde outra cadela também  vivia e estava machucada. A foto fala por si e é bastante forte, dando uma ideia do sofrimento por que passou nos últimos dias à míngua, sem socorro, sem nada para aliviar suas dores e sua situação. Segundo a funcionária e a própria administração da academia, Anilha foi levada ao vet, mas os remédios ministrados só vieram depois que ela se foi, por não ter resistido mais.

O Ministério Público foi acionado por protetores de animais, que também fizeram boletim policial e denúncia junto à delegacia de proteção animal. O caso está sendo investigado. 

Uma abaixo-assinado, com assinaturas colhidas no local, será entregue às autoridades que investigam o caso.

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