Vida e morte: rapel no arrudas pra salvar vida e escapar da morte

Cadela sendo içada do leito do rio Arrudas

No último domingo, em mais um resgate de animais que foram covardemente lançados no leito do rio Arrudas, em Belo Horizonte, o ativista Franklin Oliveira salvou a vida desta linda cadelinha, que passou a se chamar Mel. Na foto acima, Mel sendo içada por cordas, o mesmo equipamento usado pelo protetor para descer até leito e resgatar os animais que vagueiam pela imundície, sem alimento, apavorados, sem proteção, sem esperanças, à espera da morte que virá com a primeira chuva que elevar o nível das águas.

Abaixo, Mel já está mais, digamos, apresentável, e dá pra perceber que ela é realmente linda. Fez exames de sangue, será vacinada, castrada, vermifugada e aguarda adoção em clínica veterinária. Interessados em adotá-la e fazê-la feliz, talvez pela primeira vez, devem fazer contato com o Franklin. Quem não puder adotá-la também pode ajudar o protetor no custeio da clínica, medicamentos ou apadrinhando outros tantos animais resgatados que estão sob a tutela dele. Telefone do Franklin: (31)9676-0099.



Vida e morte. Num túmulo descuidado, no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte, uma cadelinha abandonada dá a luz a cinco lindos filhotes. A mãe, segundo o Franklin, é muito medrosa e praticamente não deixa que ninguém se aproxime. Pudera, a pobrezinha só deve ter conhecido covardia e barbaridade! Enfim, se não forem adotados, certamente, serão levados pela carrocinha (CCZ de BH) e poderão de fato encontrar a morte. Um paradoxo de seu nascimento dentro de uma cova.



Detalhe: ninhada que nasceu num túmulo abandonado de uma cadela abandonada






Filhotes são fofos e podem ser encaminhados à morte pela carrocinha