Câmara de BH ressuscita debate sobre venda de animais

Agressão sofrida por um dos manifestantes presentes no protesto Crueldade Nunca Mais - pelo fim do comércio de animais, em frente ao Mercado Central de Belo Horizonte, na manhã de domingo, 14, reabre a discussão na Câmara Municipal sobre a venda de bichos no estabelecimento. Nota publicada pelo jornal Estado de Minas, nesta terça-feira, 17, no caderno Gerais, destaca que o incidente foi lembrado em sessão plenária pela vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB). 
O rapaz agredido, estudante de direito, relatou em Boletim de Ocorrência Policial que foi agredido com uma caixa de madeira e foi coagido a entregar sua máquina fotográfica porque foi flagrado fotografando um faisão dourado, espécie da fauna selvagem, à venda no Mercado Central. À polícia e à reportagem, os comerciantes, claro, negaram a agressão. 
Em 2009, a vereadora Maria Lúcia Scarpelli apresentou projeto de Lei, rejeitado em plenário, para proibir a venda de animais vivos no Mercado. "Pode haver contaminação dos alimentos. Os animais ficam engaiolados, sem a incidência direta de luz solar, o local não é arejado", explicou a parlamentar ao EM.