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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Carroças circulam na zona urbana de Belo Horizonte, desrespeitam leis de trânsito e maltratam animais


FOTO DE ARQUIVO

Reportagem do MGTV 2a edição, da Rede Globo Minas (link para assistir a reportagem abaixo), mostra o problema das carroças nas grandes cidades. Problema que é agravado pela negligência dos carroceiros em relação à saúde e condições físicas do animal. A reportagem mostra uma égua esquálida, toda machucada que, segundo avaliação da veterinária entrevistada, já ultrapassou todos os limites que seu corpo poderia suportar. E o carroceiro justificou a negligência e os maus-tratos à falta de outro animal para continuar seu trabalho. E será que ele estava conseguindo retirar algum lucro, ter alguma produtividade, trabalhando com uma égua totalmente fraca? Isso é desculpa esfarrapada que não justifica os maus-tratos.

No meu ponto de vista e no de pessoas mais sensatas, com um animal bem tratado (e não estou falando de dinheiro não! Estou falando de tratamento adequado, respeitando às necessidades do animal) ele poderia ter um retorno muito maior do trabalho dela. Isso para mim é covardia disfarçada pela ignorância social que se utiliza de subterfúgios para impor o capitalismo selvagem que, no caso, despreza as necessidades da égua enquanto animal, mas, menospreza também a capacidade de produção do dono do animal, na medida em que não dá oportunidades de capacitação, cidadania e educação ao carroceiro para, entre outras coisas, o trato com respeito com seu animal, pensando mesmo no seu ganha-pão de forma sustentável. E ele, o carroceiro, é conivente com isso, assim como a sociedade civil, na medida em que não sai de sua zona de conforto e procura sempre desculpas (esfarrapadas!) para se manter no comodismo. A ponta de um ciclo vicioso.

Falha aí o poder público na falta de legislação para coibir essa prática, ao menos, da forma como é feita hoje, colocando em risco também o trânsito nas grandes cidades, além da integridade do animal de tração.

Clique aqui para assistir ao vídeo da reportagem, na página da Rede Globo Minas.

http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/v/carrocas-circulam-na-zona-urbana-de-belo-horizonte-e-desrespeitam-leis-de-transito/1418460/#/MGTV 2/20110124/page/1

2 comentários:

  1. Essa questão dos animais de tração e carga me sensibiliza mais que o drama de cães e gatos. Sempre considerei o cavalo e os moares como os verdadeiros amigos do homem. Sempre foram utilizados em tempos de guerra e paz pela civilização. No entanto, já não faz mais sentido explorá-los como antigamente. Tínhamos que conseguir apoio de algum vereador para proibir o uso de burros e cavalos em carroças no perímetro urbano. No máximo poderiam puxar charretes turísticas, com peso controlado.
    As prefeituras deveriam dar condições aos carroceiros (que não são tantos assim) conseguirem se reciclar, comprar uma kombi ou algo parecido. Além de colocar em risco a segurança no trânsito, essa prática tem maltratado os animais, que já não têm áreas de pastagens e vivem confinados ou pastando à beira de rodovias. Jorge Fernando dos Santos, jornalista

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  2. Ei Nádia.

    Na verdade no final do ano, a Câmara Municipal de BH aprovou em segundo turno o PL 226/09 de "autoria" do então vereador Anselmo José Domingos. O referido PL foi então encaminhado para o Prefeito Márcio Lacerda para sanção ou não (deve vir para aqui na Meio Ambiente para emissão do Parecer), e se encontra na Secretaria de Governo. Independente desta nova Lei, existe farto material jurídico (Leis), às quais as autoridades, sobretudo as policias, podem se basear para inclusive apreender animais de tração sujeitos à maus tratos. O que falta na verdade é vontade e sensibilidade destas autoridades para agirem de acordo com a Lei, como determina por exemplo o Decreto Lei 24.645 de 1934, ainda em vigência.
    O PL 226/09, deterimina inclusive a proibição de veículos de tração animal no perímetro da avenida do contorno, entre outras medidas. Ainda falta um longo tempo para que possamos abolir esta atividade no mundo. Porém se conseguir-mos obrigar os carroceiros a cuidar com zelo de seus cavalos, já teremos um bom avanço neste caminho.

    Paz e Bem!
    Franklin Oliveira

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