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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Animais: vítimas de atrocidades cometidas em nome da ciência

Biotério do Instituto Royal invadido por ativistas para
salvar beagles em situação de maus-tratos em nome
da ciência (Foto: G1.com) 
Acompanhando o caso dos beagles, vítimas de atrocidades cometidas pelo Instituto Royal, em nome da ciência, o Bichos de Companhia, claro, não poderia deixar o assunto de fora de nossos posts também no blog, já que na nossa página no Facebook temos compartilhado e emitido também nossa opinião acerca desse abuso.

PROTESTO LEGÍTIMO Fato é que as manifestações legítimas, louváveis e corajosas dos ativistas, em São Paulo,  estão sendo maculadas por uma turma de baderneiros que só quer instalar o caos, sem a menor preocupação com o sofrimento dos animais e a solidariedade dos ativistas. E isso é lamentável!

JUSTIÇA Bom, outro ponto fundamental é deixar claro para aquelas pessoas que adotaram os beagles para não se abalarem pelas ameaças e colocarem as vidas desses cães em perigo, soltando-os nas ruas. Procurem as clínicas veterinárias e os protetores envolvidos para orientações, sobretudo, coleta de sangue que, se feita em tempo, subsidiarão petições judiciais contra o Instituto Royal por maus-tratos aos animais. Mas, jamais, pessoal, abandonem esses animais. Devolva-os aos protetores, mas nunca à polícia ou ao próprio Instituto Royal.

LEGAL VERSUS MORAL  Em reportagem  publicada no jornal Estado de Minas, de domingo, 20, sobre os protestos em frente ao Instituto Royal, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)  disse que “o Instituto Royal foi criado para promover o desenvolvimento e a pesquisa de tecnologias inovadoras, ressaltando que as pesquisas atendem todas as exigências feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

Além disso, a legislação brasileira permite a experimentação em animais, também chamada de vivissecção, com a manutenção de biotérios, jaulas livres de contaminação do mundo externo, mantidas nos laboratórios, faculdades  e universidades. A lei brasileira, conivente com esse crime ambiental em nome da ciência, no máximo, estabelece regras e criação de comitês de ética que estudam a viabilidade de projetos e autorizam a utilização de um número determinado de animais para um determinado fim de pesquisa de efeitos do uso de medicamentos, cosméticos e mesmo alimentos no homem ou nos próprios animais.

E, por isso, nós,  sociedade civil, por desconhecimento de que existam métodos alternativos ou mesmo da incompatibilidade na maioria das vezes de se comparar o comportamento de um determinado principio ativo no organismo humano e diferentes reações nos animais,  e a mídia pisam em ovos para abordar o assunto. Afinal, a lei permite, e os laboratórios para não serem lacrados pela Anvisa ou serem multados, obviamente, estão funcionando dentro da regularidade. E claro que estão regulares à luz da lei. Do contrário, teriam de desembolsar ainda mais para pagar as multas. 

SENCIÊNCIA Mas a questão é complexa e delicada, pois há uma distância abismal entre o que é considerado legal e o moral e ético. Muitos dessas pesquisas desconsideram a capacidade de sentir dor dos animais, ou se valem exatamente da senciência (a capacidade do animal de sentir dor, frio, medo, sede, etc) para testar as condições de estresse dos bichos, para comparar posteriormente a reação no ser humano. E cometem a seco, sem anestésico, mutilações nos cães, gatos, macacos, ratos e outros bichos. Um vídeo, muito bem feito por instituições de ativismo, já postado na página do Bichos de Companhia, no Facebook, mostra um cãozinho pequeno que teve a pata quebrada a marteladas, sem anestesia, para que os pesquisadores pudessem vislumbrar o estresse do animal. Imaginem a cena: chega a ser sádico. Um ser sofrendo de dor e um humano, parado, só observando. Qualquer coisa parecida com prática de tortura, talvez não seria mera coincidência. 

Animais são cortados, dilacerados, e o sofrimento , a agonia deles é objeto de estudo, sem quaisquer tratamento veterinário para lhes retirar a dor.  A maioria é descartada, morta no final da pesquisa.

Umas perguntas que não se calam: esses jalecos brancos nos laboratórios fazem contato olho no olho com os animais e não podem ou já estão insensíveis a um sentimento de afeto ou piedade? Para ser biólogo, cientista, pesquisador tem que ser frio e calculista e menosprezar a dor do outro? Esse é o requisito básico? Esse menosprezo  à dor do outro pode ser perigosa e criar mentes frias, psicopatas e até assassinas, não? E isso por si só já seria objeto de estudo, hein? Os jalecos já estão lá transitando pelo laboratório, basta que alguém abra um projeto de pesquisa para observar tais comportamentos e tirar conclusões interessantes sobre a mente humana.

Então, pessoal, a reflexão que fica é: atualmente no Brasil, a experimentação em animais é legal, sob a óptica da lei, mas é moral, é ética? Nas universidades europeias e em muitas universidades norte-americanas a prática da vivissecção já não é mais tolerada e permitida porque já existem métodos alternativos com possiblidades de resultados muito mais satisfatórios. São sociedades cultural e economicamente desenvolvidas. Ao Brasil cabe ainda trilhar por esse caminho do desenvolvimento moral e ético, com respeito ao outro. A gente um dia vai chegar lá? A manifestação em São Roque-SP pode ter sido a chance e o limiar desse novo pensamento.

Vamos divulgar e usar esses produtos em nosso dia a dia.
Tem muita marca já bastante conhecida. A maioria, diríamos.
A beleza e a saúde não combinam com dor e sofrimento alheios.

Esta lista é atualizada com frequência pelo Instituto PETA.

MARCAS QUE NÃO TESTAM EM ANIMAIS E essa evolução também pode não estar muito longe, se considerarmos que já existem marcas de renome que já aboliram ou mesmo nunca testaram seus produtos, de qualidade comprovada, em animais. E se elas conseguem desenvolver seus produtos sem fazer nenhum animal sofrer para lançar novidades no mercado de consumo, por que as outras marcas não conseguem também?

O blog Bichos de Companhia vai dar divulgação a essas marcas que não testam. Não vamos dar propaganda, ainda que negativa, a quem testa. Mas vamos valorizar e mostrar muito os nomes de quem não testa.

E aqui de minha parte vou me empenhar ainda mais para me restringir ao uso desses produtos. Gente, sei que muitas vezes é e será difícil, principalmente para a vaidade feminina, trocar um produto por outro. Mas vamos juntos tentar, pois na lista das marcas que não testam tem muitos produtos bons e ótimos, de rendimento, qualidade e resultado.
Diga-se de passagem, dessa lista aí acima, eu mesmo conheço e já uso (ou usei) produtos de, pelo menos, 19 fabricantes. Isso pode e vai ter que servir para a indústria farmacêutica e de cosméticos perceber essa movimentação de consumo e engrossar a lista das marcas que não provocam dor a outros seres , cometendo absurdos como esses que estão em voga, praticados dentro do laboratório do Instituto Royal.

"O Instituto Royal, entidade privada de onde ativistas levaram dezenas de cães na madrugadadesta sexta-feira (18), em São Roque (SP), é uma organização de sociedade civil de interesse público (Oscip) e está regularmente credenciado junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), órgão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) responsável por regulamentar o uso de animais em pesquisas no país. Segundo o coordenador do Concea, Marcelo Marcos Morales, trata-se do laboratório mais importante do país em relação a esse tipo de experimentação.Para obter o credenciamento junto ao Concea, a instituição precisa ter uma comissão de ética que deve avaliar cada projeto de pesquisa quanto ao uso de animais. A entidade também tem de prestar contas sobre como é o estabelecimento onde os animais serão mantidos, como é feita a alimentação, se os profissionais estão adequadamente treinados, se existem veterinários disponíveis para cuidar dos animais, entre outras características." (Fonte: G1.com)

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