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domingo, 22 de setembro de 2013

Resgatando animais, salvando vidas



Não precisa saber inglês para compreender este vídeo. Mas se você pode compreender a língua, vai conseguir captar ainda melhor a mensagem deste vídeo. As imagens falam por si e com muita propriedade.

Atentem-se para o trabalho cuidadoso no resgate à cadela combalida, cheia de sarna. Com cuidado, carinho, devagar, cada ato é pensado para não afugentar a cachorra sofrida. Fossem as prefeituras municipais brasileiras, que vivem de nossos impostos exorbitantes, tacavam-lhe um cambão, provocando mais ferimentos, e a pescariam direto para as carrocerias de seus carros de resgate, chamados de carrocinhas.

O abandono de animais é uma realidade que incomoda a um batalhão de pessoas sensíveis ao sofrimento de seres que são tão somente vítimas da ignorância do ser humano. Claro, não dá para generalizar. Afinal, se há os que abandonam, há os que salvam, como mostra o vídeo.

O abandono é cruel, mata aos poucos seres que foram levados para dentro de lares de pessoas que não planejaram a vinda de um animal para dentro de suas casas. E ao primeiro sinal de dificuldade, são abandonados ou são estimulados a fugas com um simples esquecimento proposital de portões abertos - por motivos fúteis, que poderiam ter sido evitados se houvesse planejamento, pesquisa sobre o comportamento do animal, os hábitos da família.

Antes de adquirir um animal, reflita consigo se ele vai caber ali na sua família. Se você terá tempo para ele, se está preparado para sair para caminhar com o cachorro, lembre que ele não é de pelúcia e faz xixi e cocô, precisa de água limpa, comida de qualidade, vacina TODOS os anos - contra a raiva (zoonose e por isso é dada gratuitamente em campanhas de governos municipais) e contra uma dezena de doenças que acometem somente o animal e precisam ser dadas em clínicas veterinárias anualmente.


Já diz uma campanha de ração, "Cachorro é tudo de bom". Sim, é! É uma delícia ter cachorro, levá-lo para passear, chegar em casa e encontrá-lo feliz com a nossa chegada, tê-lo sempre ao nosso lado, brincar com ele. Mas é preciso saber que ele precisa de cuidados que geram custos. 
Não pode ter um animal agora. Não tenha. Adie. Mas, jamais pegue para abandonar ou maltratar. Nem mesmo as crias. Opte pela castração, você não sabe o destino que esses filhotes terão e, muitas vezes, não pode ficar com todos. Então, crie o seu mascote com carinho e cuidados, castre-o. A castração é, sobretudo, um ato de amor. Os maus-tratos e abandono vêm de pessoas que não planejaram e se arrependem no meio do caminho, desconsiderando que têm nas mãos uma vida, um ser que sente e sofre como nós. 

Se você não pode adotar um animal, não pode ou não tem coragem de resgatar um animal diretamente das ruas, ajude um protetor independente ou uma ONG. Este trabalho de resgate é maravilhoso, mas tem custos - psicológicos, inclusive, e, sobretudo, financeiros. Contribua com a continuidade desses trabalhos. Apadrinhe um animal de uma ONG ou de um protetor independente em quem confie. Você estará ajudando esse trabalho a continuar e, além disso, ajude a divulgar essas ações e os benefícios da castração.

P.S: Esta semana, uma mulher me ligou interessada no Brad. Disse que tinha gostado muito dele e achava que ele seria a companhia perfeita para a cadela que estava triste porque a outra fugiu e foi atropelada.
Pronto, isso já me deixou em total estado de alerta. Pra completar, disse que queria o Brad para que eles tivessem filhotinhos dos dois cães. 
E eu respondi: mas o Brad somente será doado castrado. E a mulher disse que eu não poderia fazer isso. Claro que posso. Sou eu quem estou cuidando pós o trauma do abandono nas ruas, causado por um ser humano que o abandonou deliberadamente ou que negligenciou sua criação deixando-o fugir, como a cadelinha da mulher que fugiu e foi atropelada. Ele sofreu horrores na rua. Agora, no que depender de mim, ele vai ser feliz, em um lugar onde será respeitado e amado por ser ele mesmo, e não pela possibilidade de gerar vidas que serão vendidas, em troca de dinheiro, e poderão acabar novamente nas ruas como um dia ele foi abandonado. 
Depois dessa conversa, eu liguei para clínica onde o Brad aguarda adoção e autorizei rapidinho a castração para não correr riscos de que ele vá parar em mãos erradas.

Mas, a azeitona da empada ainda vem agora. Insatisfeita, a mulher, certamente reclamou com o marido, que me ligou pedindo explicações e engrossando a voz dizendo que não tinha direito de não doar o Brad não castrado para eles e ainda me "mandou" pensar sobre isso e ligar de volta. Não esperem meu telefonema para não cansarem....

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