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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A verdadeira história do cão Caramelo que virou notícia na última semana


O cão Caramelo, na verdade John, com seu verdadeiro dono, voluntário do cemitério

Bichos de Companhia se apressa e também erra ao publicar notícia sem apurar sua veracidade

A exemplo de grandes portais de comunicação e veículos de imprensa, o BICHOS DE COMPANHIA também deu barrigada (jargão jornalístico usado para se referir a notícias publicadas sem a devida apuração por parte dos jornalistas e que, portanto, podem sair distorcidas ou equivocadas) em relação a suposta história do cão Caramelo que guardava a sepultura da dona morta em enchente no Rio de Janeiro. Assim, como o blog BICHOS DE COMPANHIA tem uma reputação a zelar em prol de um jornalismo que tem como objetivo esclarecer seus leitores e seguidores a respeito das responsabilidades inerentes à criação de um animal, faço mea culpa e peço desculpas pela postagem apressada, sem a devida apuração. Admito, inclusive, que quando recebi o e-mail que deu origem à postagem da matéria aqui, mandei na mesma hora um e-mail para a ONG Estimação com o intuito de saber se era verídica a informação. Antes mesmo de receber a resposta (que até agora não recebi), acabei publicando a notícia. E hoje, vejo uma matéria do Portal Comunique-se, referência para jornalistas por sua postura crítica com responsabilidade e reconhecimento diante do trabalho de repórteres nas redações, explicando o imbróglio. Abaixo, a íntegra da matéria do Comunique-se que esclarece a história do Caramelo e a foto do cachorro, que realmente existe e aparece nas imagens ao lado da sepultura, com seu verdadeiro dono, um voluntário do cemitério. (Bom, apesar de tudo, ao comparar as fotos dos cachorro eu vejo difereças... Reparem e vejam se não concordam que o cão do voluntário é mais parrudinho que o o cão que aparece nas fotos ao lado da sepultura? Acho que o dono do cão John possa, talvez, estar querendo aproveitar-se do afoitismo da imprensa, que é uma característica verdadeira em se tratando de jornalismo em nome e em defesa do furo (ineditismo) jornalístico...



Imprensa dá barrigada com história de cão que guardava túmulo da dona no RJ

Da Redação / Comunique-se




A imprensa brasileira conseguiu comover a muitos com a história do cão Caramelo, que supostamente guardava o túmulo da dona após ela ter sido soterrada pelos deslizamentos de terra que atingiram a região Serrana do Rio de Janeiro na última semana. A história foi noticiada pelo G1, UOL, Folha.com, R7, Extra e virou até charge de Chico Caruso no jornal O Globo, entre outros. No entanto, segundo o Diário de Teresópolis, a história, repercutida até pela imprensa portuguesa, não passou de uma grande confusão.



De acordo com a reportagem, Caramelo realmente existe e perdeu seus donos na tragédia, mas não era ele que aparecia ao lado de um túmulo e sim, John, o cachorro de Rodolfo Júnior, voluntário que trabalha no cemitério Carlinda Berlim.
“Isso é coisa de repórter que precisava chegar com uma história diferente para apresentar ao chefe... o John é meu há mais de um ano quando fiquei com ele pra mim! O antigo dono foi para o Rio e deixou ele por aí... ele chamava o cachorrinho de Leão, mas eu prefiro John... ele tem cara de John, afirmou Junior ao Diário de Teresópolis, que enfatizou que seu cachorro é dócil e o segue por todos os lugares, por isso estava ao seu lado, enquanto trabalhava. “No dia em que o rapaz tirou a foto dele eu estava trabalhando nas covas e ele ao meu lado como sempre... e aí depois veio essa maluquice toda”.



Não se sabe se a confusão começou após as fotos de John terem sido divulgadas pela agência AFP como as de Caramelo, ou se pela semelhança dos dois cachorros. Mas o caso irritou o administrador do cemitério, Márcio de Souza. “É lamentável que tal fato seja utilizado para causar comoção aos leitores! Fui contatado horas antes da notícia ser levada ao ar por um repórter e fui claro ao dizer que o cão da foto ao lado do túmulo é de propriedade de um de nossos voluntários que no momento faziam sepultamentos naquele local, logo não tem nada a ver com o cão adotado, disse.
As notícias sobre o cão “fiel” não paravam por aí. Esta semana vários portais divulgaram que o cachorro, que supostamente guardava o túmulo da dona, foi adotado por uma família da capital carioca, mas depois fugiu. Caramelo foi adotado e desapareceu, mas não era ele que aparecia na foto ao lado do túmulo. “Houve uma confusão que não se sabe onde começou”, afirma Anderson Duarte, autor da reportagem do Diário de Teresópolis.



Segundo o jornal, a confusão se torna evidente quando uma reportagem do Extra diz que o cão estava no cemitério Carlinda Berlim e que foi encontrado pela Comissão Especial de Proteção Animal da Alerj perambulando pelo bairro Caleme. “Para chegar de um bairro ao outro você tem que atravessar a cidade”, explicou o repórter do jornal de Teresópolis.

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