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terça-feira, 15 de junho de 2010

Artista espanhola compra filhote no Mercado Central em BH

Ou título alternativo: Vocação turística de BH leva nocaute

Fotos: manifestação contra comercialização de animais no Mercado Central



Lendo o jornal Estado de Minas, desta terça-feira, 15, dia da estréia da Seleção na Copa do Mundo, uma notinha sobre um filhote comprado no Mercado Central chamou minha atenção. Diz a nota, publicada na coluna do Mário Fontana, no caderno de Cultura, que a artista espanhola Mercé Cost, integrante da Companhia La Cônica, em temporada na cidade no Festival Internacional de Teatro de Bonecos, passeando pelo Mercado Central encantou-se com uma cadelinha filhote e não pensou duas vezes: comprou a pequena. Entretanto, ainda segundo a nota do jornal, ao chegar no hotel onde está hospedada descobriu que o estabelecimento não aceita cachorros e teve de procurar um lar provisório entre os artistas locais onde a cadelinha, batizada de Mineira, possa ficar até embarcar com ela para a Europa. Pois bem, o BICHOS DE COMPANHIA não poderia deixar de emitir sua opinião e questionamentos relevantes à causa sobre o fato.



1)Onde está a vocação para o turismo da cidade de Belo Horizonte? É lamentável a postura do hotel que não buscou se adaptar não apenas às necessidades de sua hóspede internacional como também a uma nova concepção de hospedagem, em que hotéis de gabarito mundo (e Brasil) a fora começam a perceber e investir na reserva de vagas destinadas a hóspedes com pets, para atrair uma clientela especial e não menos endinheirada, portanto, com alto potencial turístico. Nota 0 para a visão nada empreendedora do hotel em que a artista espanhola está hospedada.



2)Situação dos animais no Mercado Central: Qual terá sido a impressão da artista espanhola ao passar pela ala de comercialização de animais do Mercado Central? Certamente terá sido a pior possível. Até deve ser possível que a turista não hesitou e comprou logo a filhotinha para tentar salvar ao menos uma daquele espaço horrendo – pra dizer o mínimo. É uma vergonha para a cidade ter um local com forte apelo turístico do Mercado deixar uma ala dessa aos olhos de turistas brasileiros e estrangeiros. Autoridades aproveitem para repensar a situação do local, da área de comercialização de animais, e os efeitos que uma imagem dessa possa ter sobre a impressão da cidade aos olhos do turista.



3)Sorte grande da Mineirinha: o lado ma-ra-vi-lho-so dessa história é a mudança radical no destino da cadelinha que não somente escapou dos horrores do Mercado Central, quiçá da morte, como ganhou uma nova dona, uma nova cidadania, onde certamente seus direitos de animal serão realmente respeitados. Que São Francisco a abençoe!

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