A médica-veterinária especialista em
nutrição, Mallize Gonçalves, afirma que o líquido permite que todas as reações
químicas ocorram, tanto no interior, quanto entre as células dos organismos.
Segundo ela, sem água a estrutura dos cães não é capaz de funcionar
corretamente, resultando em desidratação.
Temperatura corporal - As funções da água no corpo dos
animais são inúmeras, porém a profissional destaca as mais importantes: “A água
distribui os nutrientes essenciais para manter as células vivas (vitaminas,
minerais, glicose); remove os resíduos e toxinas que o organismo não necessita,
por meio de urina e fezes; transporta, digere e absorve nutrientes presentes
nos alimentos. Além disso, ela também é responsável pela regulação da
temperatura corporal e pela lubrificação e proteção contra o impacto das
articulações, coxins, medula espinhal”, explana.
Quantidade diária ideal - Existem alguns fatores que afetam a
ingestão de água. Geralmente, com temperaturas mais altas, como conta o
médico-veterinário Luis Fernando de Moraes, os animais ingerem mais água
comparada a temperaturas frias. “Porém, o ideal é que a quantidade diária
exigida seja mantida durante todas as épocas do ano”, orienta a profissional
que ainda recomenda a quantidade do líquido para cães: “De 30 a 70 ml/kg peso
vivo por dia, isso varia e depende do tamanho, dieta (com alimentos secos
necessitam maiores quantidades de água), idade e presença de enfermidades”,
completa.
Moraes também pontua que, em algumas
fases como lactação, gestação e realização de exercícios físicos, a quantidade
diária de água pode aumentar em duas a três vezes acima da exigida
habitualmente, lembrando que, basicamente, 60 a 70% do corpo de um cão é
composto por água. A diminuição expressiva desta porcentagem pode acarretar
problemas na saúde do pet, como desidratação grave, choque e morte.
Desidratação - A desidratação, tanto em cães como em
gatos, resulta em sintomas e as causas são bastante similares e devem ser
tratados de maneira imediata para garantir a vida e a saúde do animal. O
profissional dá algumas dicas de como identificar a desidratação: “Por meio da
prega cutânea, hidratação dos olhos, mucosas e focinho. O animal desidratado
apresenta um retorno lento quando elevamos a prega da pele, além de apresentar
mucosas e focinhos ressecados e sem brilho”, explica.
Atenção aos recipientes de água - Os tutores também devem ter muita
atenção, também, em relação à localização dos bebedouros, que devem estar em
ambiente longe do sol. O animal tende a recusar a ingestão de água aquecida. De preferência, deve-se
oferecer água potável e filtrada aos animais de companhia, cujo
perfil dos minerais presentes é de grande valia. “Água de fontes não confiáveis
podem conter micro-organismos, como bactérias, vírus e parasitas que podem
infectar o cão. Líquido com grandes quantidades de flúor, nitratos e magnésio
também podem representar riscos para a saúde dos pets em longo prazo.
Vale ressaltar que não adianta oferecer a melhor água e não cuidar da higiene dos bebedouros e certificar-se que o animal tenha água limpa e fresca durante todo o dia.”, alerta a profissional que julga bebedouros de barro e inox os mais higiênicos e seguros.
Vale ressaltar que não adianta oferecer a melhor água e não cuidar da higiene dos bebedouros e certificar-se que o animal tenha água limpa e fresca durante todo o dia.”, alerta a profissional que julga bebedouros de barro e inox os mais higiênicos e seguros.
Fonte:
http://www.caesegatos.com.br/tao-importante-quanto-a-alimentacao-agua-traz-inumeros-beneficios-ao-organismo-do-pet/
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