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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Fulaninho, o cão que ninguém queria (E a história se repete...)



Fulaninho, o cãozinho que ninguém queria é um filme produzido pelo Instituto Nina Rosa. É dividido em três partes. Conta a trajetória de um cãozinho, a exemplo de muitos que foram abandonados nas ruas, foram resgatados, aguardam adoção ou morreram por não terem tido uma nova chance. Os filmes falam com muita doçura e propriedade do ciclo do abandono, das crias indesejáveis fruto de posturas de pessoas contrárias à castração mas que não assumem as ninhadas e as descartam como lixo. Parabéns à equipe do Instituto Nina Rosa pelo trabalho sensacional. 

Guel, a fulaninha que ninguém quer também


Assistindo aos três filminhos (o diminutivo aqui foi usado só para enfatizar que são curtos, rápidos e não são cansativos) lembrei-me da Guel, que todos chamam de Magrela, em função de sua forma física. Guel é uma legítima vira-latinha, comum, sem nenhum atributo físico capaz de atrair a atenção dos seres humanos que buscam apenas a embalagem e não valorizam a verdadeira essência, exatamente o ponto mais forte da doce e espevitada Guel. Ela não é feia. Só não tem uma beleza que chama atenção. É comum. Mas é muito doce. É alegre. É brincalhona. Com Blenda, sua protetora madrinha, ela sai para passear na pracinha Negrão de Lima, no bairro Floresta, para distrair, ver as pessoas, se deixar ver e sair um pouco de trás das grades onde tem passado a vida, sem nada de errado ter feito e, muito pelo contrário, tudo que ela faz é bem para quem a olha nos olhos e convive com ela. Hoje mesmo, feriado, 12 de outubro, a Guel está lá sozinha na clínica veterinária trancafiada. Nem pode passear porque o estabelecimento está fechado. Na pracinha ela adora correr com as crianças, é fascinada com bola. Brinca, se diverte e volta resignada para seu mundo atrás da grade, de onde espera todos os dias para que alguém a leve para casa. A Guel está lá à sua espera...

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