Ativistas como Franklin Oliveira (NFDA), Marimar Poblet
(Ongs Cãopaixão e Animais Urbanos) e Maria, da Brigada Planetária
expuseram suas opiniões e sugestões ao PL
Audiência pública, nesta segunda-feira,11 de junho, com a presença da Anclivepa MG, protetores, ONGs e grupos de proteção de animais para discussão da venda de animais em ambientes como o Mercado Central, onde se vende também alimento. O assunto foi abordado sob o ângulo de saúde pública a partir da disseminação de bactérias seja por meio de um visitante que toca um animal enjaulado e, em seguida, toca, por exemplo, em um queijo exposto numa barraca próxima. A contaminação dos alimentos em um ambiente onde são vendidos animais vivos e alimentos também pode ocorrer por meio de roedores e baratas que transitam pelas gaiolas fétidas, onde estão amontoados os bichos, e barracas de alimentos que estão expostos para o consumo dos visitantes dos mercados. Uma questão que parece passar despercebida pelos agentes de vigilância sanitária em todo o país.Para a presidente da ONG SOS Bichos, Carla Roberta Magnani, que foi concisa e direta em sua mensagem aos debatedores, a aprovação do projeto em discussão que proíbe a venda de animais em Belo Horizonte equivale a colocar a cidade com o pé no futuro e foi enfática ao afirmar que, em sintonia com a atualidade, não há de se falar em coibir a venda, mas sim, proibir mesmo, inclusive, o comércio de seres vivos em feiras livres, onde são colocados em caixa, submetidos a todo tipo de maus-tratos..A blogueira Graça Leal, do blog Adoção BH, também manifestou-se favorável ao projeto de lei.
Veterinários, ativistas e parlamentares se uniram
em torno do tema venda de animais versus saúde pública
No que se refere ao sofrimento dos animais enclausurados em gaiolas exíguas, o problema também já representa um enorme prejuízo à imagem de uma cidade diante dos olhos de turistas, sobretudo, os estrangeiros, oriundos de países desenvolvidos que não admitem e compreendem um cenário onde animais estejam submetidos a maus-tratos. Um considerável dano à imagem de cidades que nos próximos anos estarão recebendo turistas de várias partes do mundo em decorrência da Copa do Mundo no Brasil em 2014.
A discussão vai embasar o projeto de lei PL 2178/2012, proposto pela vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), que visa proibir o comércio de animais em ambientes onde também se comercializa alimentos.
Placa, no mínimo contraditória, exposta na porta do Mercado Central que proíbe a entrada e a permanência de animais no estabelecimento (o mesmo onde animais estão sendo vendidos, enclausurados e amontoados em gaiolas) foi lembrada durante a audiência.
A venda de animais em mercados onde se vendem e consomem alimentos é um contrasenso, inclusive, à luz da 7852/99, em vigor em Belo Horizonte, que proíbe a entrada e permanência deanimal em hipermercado, supermercado, padarias e similares.
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