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domingo, 17 de julho de 2011

O abandono é o avesso da guarda responsável


Abandonar um cão ou um gato é exemplo típico de falta de planejamento quando da aquisição do animal, trazido para dentro de casa. Os motivos dos donos que abandonam vão de mudança de imóvel, gravidez a condições como o tamanho da casa que não comporta o animalzinho ali. Questões que sequer teriam se tornado questões ou problemas se antes da aquisição de um cão ou de um gato, o adulto responsável pela vida que estava prestes a ter sob seus cuidados tivesse simplesmente planejado a vinda do animal. Pseudo justificativas como casa pequena, mudança de casa e mesmo gravidez da dona da casa nem de longe justificam e amenizam a dor que causam a um ser abandonando-o no meio da rua ou repassando o animal para outra pessoa sem cuidado, entrevista e recomendações prévias.

A Pretinha, a linda cadela do porte de um cocker, da foto desta postagem, é vítima de uma família que se mudou de casa e sem demonstrar remorso algum a deixou para trás, amarrada numa corrente na janela. Mantendo a esperança de que um dia seus donos volte ou que tenha alguém para cuidar dela, a cadela se mantém extremamente dócil e brincalhona. As vasilhinhas que você vê na foto são trocadas por uma protetora que não tem mais espaço para cães resgatados de sofrimento em sua casa e que encontrou uma forma paliativa de ajudar a Pretinha. Ou seja, a Pretinha precisa ser resgatada. Quem quiser ajudar de forma mais definitiva, dando-lhe um lar carinhoso deve fazer contato com a Cecília: (31) 34172201/99721156 ou com a Carla: 3243.9469.

A história da Pretinha pode ajudar a pensar sobre o tema Guarda Responsável e participar do concurso do blog. Também com este propósito, o blog Bichos de Companhia publica a história abaixo sobre um cão abandonado.

Encontrei seu cão

Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto, a maioria das pessoas já tem vários cães; aqueles que não têm nenhum, não querem um cão. Eu sei que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o abandonou aqui, mas ele não encontrou. Quando o vi pela primeira vez, ele estava bem longe da casa mais próxima e estava sozinho, com sede, magro e mancava por causa de um machucado na pata.
Eu queria tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele. Para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele. Para ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia passado em sua jornada sem fim à sua procura... Mas eu não era você. E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, seus olhos viam um estranho. Ele não confiava em mim. Ele não se aproximava.
Ele virou as costas e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você. Ele não entende que você não está procurando por ele. Ele só sabe que você não está lá, sabe apenas que precisa encontrar você. Isso é mais importante do que comida , água ou o estranho que pode lhe dar essas coisas.
Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. Eu nem sei seu nome. Fui para casa, enchi um balde d'água e uma vasilha de comida e voltei para o lugar onde o havia encontrado. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso. Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa encontrá-lo.
Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida que havia trazido fizessem com que confiasse em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não faria mais parte de sua vida. Ele não voltou aquela manhã e, quando a noite caiu, a água e a comida permaneciam intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha, que lhe daria o destino do qual você achou que o estava salvando - depois de dias de sofrimento sem água ou comida.
Voltei ao local antes do anoitecer. Não o encontrei. Na manhã seguinte, voltei e vi que a água e a comida permaneciam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome! Sua voz é tão familiar para ele. Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem, sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para encontrar você, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros em 24 horas.
Algumas horas mais tarde, a uma boa distância do local onde eu o havia visto pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede não o atormentava mais. Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado. O machucado da pata não o incomodava mais. Agora seu cão está livre de todo esse sofrimento. Seu cão morreu.
Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar aqui ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer, naqueles olhos vazios. Rezei, pedindo que sua jornada o tenha levado àquele lugar que acho que você esperava que ele encontrasse. Se você soubesse por quanta coisa ele passou para chegar lá... E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora, e se eu fosse você, seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo, ele abanaria sua cauda, perdoando-o por tê-lo abandonado.

Autor desconhecido. Traduzido e enviado por Silvia D. Schiros


E atenção: em virtude de dificuldades apresentadas por candidatos ao concurso Guarda Responsável na postagem de seus comentários, o blog Bichos de Companhia alterou a forma de recebimento dos textos. Também serão aceitos textos, devidamente identificados, enviados para o e-mail do blog. Ver regulamento para conhecer todos os requisitos, conhecer os prêmios e a forma de participar.



2 comentários:

  1. Eu sou Fera nisso-quero participar do concurso-I S .....email-santosivan227

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  2. Guarda responsável é garantir o bem estar e qualidade de vida ao seu cão. Boa alimentação, visitas regulares ao veterinário, boa educação, carinho e passeios garantem isso.

    email: rodrigonr@terra.com.br

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