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domingo, 5 de junho de 2011

Conhecimento sobre Guarda Responsável deve começar na escola


Todos posando para a foto oficial do 1 Fórum, em Belo Horizonte

Lançando o programa Max Identidade, a Max Total Alimentos deu início em maio a uma rodada de discussões no 1º Fórum Guarda Responsável sobre o tema em cinco cidades brasileiras – Campinas, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Marília (que recebe o evento no próximo dia 10 de junho). De acordo com Natália Miranda, responsável pelo marketing da empresa, a idéia do fórum é trazer o assunto para a pauta do dia dada à sua extrema importância, saindo da teoria e partir para a parte prática, envolvendo o consumidor na causa animal. “A guarda responsável passa pela conscientização”, resumiu.


Material de apoio desenvolvido para auxiliar na conscientização para a guarda responsável: disponível para as Ongs e protetores independentes para atuarem junto às escolas


Público atento às apresentações

Para isso, a empresa lançou o programa Max Identidade que abrange três pilares: a educação e conscientização nas escolas (Max nas escolas), com a conscientização de crianças e adolescentes; a identificação dos animais e buscas em caso de fugas e as rodadas de discussões nos fóruns pelo país. Para o programa dar certo todos os donos devem providenciar a colocação de plaquinhas de identificação em seus animais e cadastrá-los no programa através do site www.maxidentidade.com.br. Nas plaquinhas estão os telefones de contato para que o cão possa ser devolvido ao dono, evitando que aquele animal seja mais um a vagar abandonado pelas ruas.


Natália Miranda, da Max Total Alimentos

A parceria com as Ongs, clínicas veterinárias e pet shops é fundamental para o sucesso do programa, locais onde os kits de identificação podem ser adquiridos. Além disso, a empresa desenvolveu cartilhas e materiais de apoio ao trabalho educacional nas escolas para serem disponibilizados às Ongs e protetores que estiverem trabalhando a guarda responsável dos bichos de companhia nas escolas.


Marcelo Glauco, do Clube dos Vira-Latas

Mídias sociais – No 1º Fórum Guarda Responsável, em Belo Horizonte, no sábado, 4, o voluntário e administrador da página do Clube dos Vira-Latas no facebook, Marcelo Glauco, trouxe sua experiência na área de marketing e ensinou aos protetores presentes a aproveitar as oportunidades de divulgação dos trabalhos das Ongs nas mídias sociais. Glauco, que se denomina um cachorreiro, disse que buscou empregar todo o seu conhecimento fazendo aquilo que gosta que é trabalhar com animal. E a receita deu tão certo que desde o lançamento do perfil do Clube no facebook, em março de 2010, já conseguiu reunir 220 mil fãs do trabalho da Ong e, mais importante ainda, fazer com que 100% das contas do Clube dos Vira-Latas estejam sendo pagas por doações levantadas no facebook.

Marcelo Glauco contou que apenas aproveitou o potencial do facebook que tem hoje quase 700 milhões de usuários no mundo e o comportamento dos brasileiros diante das mídias sociais. Segundo ele, o Brasil é o país que mais publica vídeos no Youtube, já é maioria no Twitter e é o quarto país que mais lê blogs do mundo.
Os posts (textos e fotos) do Clube dos Vira-Latas no facebook, segundo Marcelo, são resultados de um trabalho de uma equipe coordenada por ele e que segue um manual de redação e estilo, nos moldes jornalísticos, definidos a partir de observação do comportamento dos fãs da página. Junte-se a isso a atenção ao português impecável para dar a credibilidade necessária. As postagens, disse ele, se baseiam na teoria dos 4Es: emoção, envolvimento, experiência e exclusividade. A ressalva é a questão da exclusividade, característica que não é possível ser trabalhada na rede. “Os textos são carregados de emoção, estão em primeira pessoa, colocando-se no lugar do cachorro. Mostramos a experiência do que acontece no abrigo antes e depois do recebimento das doações e, com isso, envolvemos a pessoa com a causa”, ensinou.


Flávio Lamas, da Associação Amigos dos Animais, de Campinas

Presença nas escolas – O presidente do Conselho da Associação Amigos dos Animais de Campinas, Flávio Lamas, também trouxe sua experiência no trato com os mais de 2 mil animais do abrigo, entre cães e gatos. Ele defendeu e reforçou a importância do trabalho de adequação da linguagem para se falar sobre a guarda responsável para crianças e adolescentes nas escolas. “Precisamos conscientizar esse público se não quisermos continuar a enxugar gelo nesse trabalho de resgate e encaminhamento de animais abandonados para adoção”, definiu.
Para Lamas, a educação para a guarda responsável é o ponto de partida para a profissionalização da defesa animal. Hoje em dia não podemos mais ficar de pires na mão, nos colocando enquanto Ongs de proteção animal na posição de coitadinhos. Temos de nos reposicionarmos, buscarmos o potencial de cada um na oferta de um serviço, de orientação jurídica especializada, de divulgação, de gestão de contas com transparência e mobilizarmos a sociedade civil para se envolver na causa, não abandonar, ter consciência dos princípios da guarda responsável.


Alessandro Benite, adestrador

Adestramento - A exemplo do que vem acontecendo nas demais cidades que já receberam o Fórum de discussões, em Belo Horizonte também o ponto alto foi a apresentação do adestrador e cinotécnico, Alessandro Benite. “O adestramento consiste em tornar o comportamento do cão agradável através de métodos e técnicas que variam de acordo com o temperamento, caráter e memória do animal, evitando que se torne teimoso, desobediente ou caprichoso, cheio de manias e manhas, com o seu dono”, resumiu Alessandro.

O adestramento, ele disse, vai trabalhar a liderança equilibrada, atividades que ocupem a mente e exercite os animais, trazendo soluções para problemas comportamentais, como, agressividade, medo, fobias, questões de sociabilidade com pessoas e outros animais. Alessandro afirmou que o adestramento positivo, aquele que utiliza recompensa para premiar o cão quando ele faz a coisa certa, não é uma utopia. “É uma técnica em que você consegue dizer não ao cachorro sem tocar nele, usando uma necessidade primária, a alimentação, dos animais, com oferta de petiscos".

Qualquer cão, independente de raça ou idade, pode ser adestrado. "Antes da raça vem o temperamento do cão. Em relação à idade, o que pode acontecer é que o cão mais velho poderá ter mais vícios", ressaltou Alessandro. Lembrando-se que o trabalho sério de adestramento não se restringe a ensinar o cão a sentar, deitar ou rolar. Isso são bônus que, digamos, apenas enfeita o trabalho real de dar normas de comportamento ao cachorro, tornando-o um animal feliz e equilibrado, evitando-se inconvenientes na hora de receber uma visita em casa, controlando a tristeza e o estresse do cachorro para lidar com a solidão enquanto o dono não está em casa. Nesse último caso, a solução poderá ser, inclusive, a ajuda de outro cão, com recomendação para o dono para que tenha outro animal para fazer companhia àquele que está apresentando problemas por ficar sozinho na maior parte do tempo. O adestramento além de socializar o cachorro, ressalta Alessandro, vai trabalhar a questão da escolha do tipo de cão, características e temperamento certo para cada dono. Um labrador, por exemplo, nunca poderá ser a companhia para uma pessoa idosa que, por mais saudável que esteja, nunca vai conseguir acompanhar a energia excessiva da raça.


Sheila Moura, do blog O grito do Bicho e da Ong Fala Bicho

Parceria público-privado (PPP) - A blogueira Sheila Moura, responsável pelo blog O grito do bicho e pela ong Fala Bicho, Sheila Moura, por sua vez, também defendeu a profissionalização da defesa animal como forma de se trabalhar a conscientização para a guarda responsável. Sheila apresentou vídeo de sua atuação bem-sucedida enquanto durou o convênio com a prefeitura do Rio de Janeiro, entre os anos de 1995 e 2001, no trabalho de conscientização, castração e políticas públicas voltadas para a defesa animal, provando que a parceria público-privada é um caminho que dá certo quando desprovida de interesses particulares e político-partidários em prol de um bem comum. (Texto e fotos: Nádia Santos/Bichos de Companhia. Para utilização do conteúdo desta e outras postagens do blog, veja condições na margem inferior da página).


Nádia Santos, do blog Bichos de Companhia


Nádia (Bichos de Companhia) com Giovana Fraga, do Projeto Animais de Rua, de BH

2 comentários:

  1. Estive no Fórum do Rio de Janeiro da Total Alimentos!
    Gostei imensamente de ter ido!
    Aprendi muito sobre divulgação, sobre como conseguir apadrinhamentos... e os Gatos Encantados colherão esses frutos em muito breve.
    A iniciativa do Fórum é muito importante para a causa animal.
    Foi um dia edificante e extremamente agradável! Todos fomos tratados com muita consideração e respeito.
    Esse depoimento é para agradecer a oportunidade e parabenizar pela iniciativa.
    Eu e Sônia, do Projeto Gatos Encantados, nos sentimos honradas pelo convite e adoramos ter podido aceitá-lo!
    Um grande abraço para todos!

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  2. Um depoimento feito por uma de vocês foi, inclusive, lido pelo Flávio Lamas que acabou se emocionando muito com as palavras e ações do projeto Gatos Encantados. É uma satisfação imensa saber que o projeto ganhou um novo direcionamento que será capaz de reerguer, sobretudo, os ânimos de suas proponentes na continuidade do trabalho. Sabemos todos que não é fácil e fóruns de discussões assim nos ajudam na troca de idéias e experiências a rearrumar as energias, repensar questões que pareciam perdidas por falta do que fazer mais para mudar. O Bichos de Companhia está à disposição para divulgar as ações do projeto e ajudar esse trabalho mostrando para todo mundo a beleza e seriedade dele. Mande-nos e-mails com frequência para que possamos postar seus feitos e fotos. Um grande abraço.

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