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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vacinação: muito além da raiva

A propósito da polêmica em torno da vacina antirrábica da última campanha pública de vacinação, o blog BICHOS DE COMPANHIA postou aqui uma enquete para saber como as pessoas têm vacinado seus cães e gatos: em clínicas veterinárias ou em campanhas públicas, se vacinavam somente contra a raiva ou também contra outras doenças. E o resultado foi bastante estarrecedor, como ainda pode ser verificado ao lado (ver enquete) e, como já supúnhamos a respeito da criação de animais sob preceitos de posse responsável.

( BH, 07/10/2010, 23h17) Notícia de última hora: Ministério da Saúde suspende vacinação em todo o país em virtude de reações adversas e mortes de animais. Leia notícia completa em http://passeioscomcaes.blogspot.com/(Fonte da informação: Portal G1.com)



REAÇÕES ADVERSAS Pois bem, muita gente só vacina seus cães e gatos em campanhas públicas. Nada contra a vacinação pública (ainda que este ano a reação adversa provocada pela troca de fabricante da vacina era motivo de cautela por parte de donos e, sobretudo, das autoridades públicas que, em Belo Horizonte, pelo menos, mantiveram o calendário de vacinação inalterado mesmo com as várias mortes e reações causadas em animais em outros estados). Um morador do bairro Padre Eustáquio, em BH, postou aqui neste blog que seu gato siamês, de três anos e meio, teve reação à vacina antirrábica aplicada durante a campanha da prefeitura, no último dia 18 de setembro. Segundo ele, teve sonolência intensa, seguida de febre por oito horas ininterruptas. Felizmente, está vivo.

A mesma sorte não teve outro leitor, dono de um cão também vacinado na última campanha da PBH, que após a vacina teve febre, vômito, diarréia, foi internado, mas não resistiu. Ambos, após a experiência traumática, decidiram que nunca mais vacinarão seus animais em campanhas públicas.
O grande problema é que quem só vacina em campanha, só vacina seus animais contra a raiva, uma zoonose, ou seja, doença transmissível ao homem.
Os cães E GATOS, porém, necessitam de outras vacinas importantíssimas que não devem ser em hipótese alguma negligenciadas. Quem não tem competência que não se estabeleça. Trocando em miúdos: se não tem condições financeiras e psicológicas de ter um animal sob os seus cuidados, não tenha. Se tem, cuide como deve. Isso é posse responsável.

VACINAS Em suas primeiras semanas de vida, os filhotes são protegidos contra diversas doenças infecciosas pela substância imunológica da mãe. O leite da cadela provê a proteção necessária. À medida que os filhotes crescem, faz-se necessária uma proteção por meio de vacinas. Os cães devem ser regularmente vacinados contra raiva, hepatite, leptospirose, cinomose, parvovirose, coronavirose, peneumonia (traqueobronquite) e giardíase. Em cerca de 14 semanas, essas vacinas, que são básicas, devem ser repetidas. Enquanto filhotes, são três doses de vacinas. Uma vez adultos, os cães e gatos devem ser vacinados anualmente contra todas essas doenças e não somente contra a raiva, a única vacina fornecida gratuitamente pelas campanhas das prefeituras municipais. As demais vacinas, denominada déctupla, devem ser tomadas em clínicas veterinárias.

SAÚDE ANIMAL Os cuidados com a saúde demandam vacinas, que devem ser tomadas regularmente, e tratamentos contra verminoses. A qualquer indício de uma doença mais séria, deve-se consultar o veterinário. Essa recomendação vale para todas as raças, inclusive, as mestiças, ou seja, os populares “vira-latas”.

Fonte: Cães – Comportamento, alimentação e cuidados. Animais em casa. Editora Melhoramentos.

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