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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cães da moda viram alvo de bandidos

Os yorkshires são tidos como símbolos de status
e assim permanecem até os "tutores" perceberem
que o cão não cabe mais na família

Estamos em meio a um concurso aqui no blog que visa promover, defender, os vira-latas, livrá-los de todos os preconceitos sociais equivocados e impregnados durante anos na cultura popular. Simultâneamente, assistimos a essa mesma cultura social eleger cães de raça de forma sazonal, ao sabor de ditames da moda em novelas, filmes, reportagens ou possíveis critérios de elevação de status e padrões de vidas.

Os dálmatas viraram febre depois do filme 101 Dálmatas.
Hoje já podem ser vistos abandonados nas ruas ou esquecidos
no fundo de quintais

Além de serem cachorros, beagles, dálmatas, labradores, retrievers, yorkshires, akitas e mesmo pit bulls e rottwillers têm exatamente em comum, o fato de um dia terem sido, em determinadas épocas, considerados cães da moda. Vidas que passam a ser vistas como objeto de status e poder social e são compradas por impulso, sem planejamento a partir das características dessas raças em relação ao padrão de comportamento (não só sob questão financeira, passando pela condição sedentária ou ativa da família, e mesmo se todos os membros do clã estão de acordo com a chegada de mais um ser ao lar). 

O filme Marley & Eu desencadeou a paixão pelos labradores
a despeito do espaço de que necessitam e da hiperatividade
que deve ser corrigida com passeios e exercícios diários.
Um tempo que muitas famílias só descobrem mais tarde que
não têm ou não querem ter
Eis uma das causas de abandono frequente. Cães da moda que perdem seu espaço no lar, simplesmente porque aquele que deveria ser um tutor, se cansa, percebe, tardiamente, que a família não tem o ritmo e tempo para o animal, e procura formas de se desfazer do que se tornou um peso. O animal passa mesmo, nesses casos, a ser um obstáculo à viagem para a praia nas férias, uma vez que o clã sequer considera deixá-lo em hotelzinho por não querer ou não ter condições de ter esse gasto. 

Uma notícia veiculada nesta terça, 20, no portal UOL Notícias, pelo site Procura-se Cachorro, chamou nossa atenção diante da gravidade e vem exatamente ao encontro dessas causas do abandono e da aquisição por impulso que, sobremaneira, fomentam um comércio ilegal de animais. (Ressalte-se aqui que já é difícil de aceitar o comércio legal de animais, quiçá aquele que é praticado por bandidos e pessoas inescrupulosas que mantêm fabriquetas de filhotes no fundo do quintal, que exploram matrizes reprodutoras à exaustão e quando a saúde começa a prejudicar são levadas a eutanásia, descartadas, e não cuidadas e tratadas). 

Sob a manchete "Yorkshire tem sido a raça mais visada pelos bandidos", o portal UOL desperta a atenção para o mercado ilegal de venda de animais que é justamente fomentado pela demanda, pela procura. Ou seja, enquanto existirem pessoas dispostas a comprar vidas, no mercado negro, inclusive, absurdos e toda uma gama de maus-tratos aos animais indefesos vão continuar acontecendo. 

"Os cães da raça Yorkshire lideram o ranking de animais desaparecidos em todo o Brasil. Pequenos e peludinhos, eles viraram alvo de bandidos em assaltos à residência, furto de autómóveis e até sequestro. O objetivo é a revenda no mercado ilegal.
Proprietários da “raça mais desejada do momento” também enfrentam dificuldade em casos de sumiço acidental. Quem acha o animal na rua costuma se apropriar indevidamente, ao invés de devolver para a família.
Sites de busca de cães desaparecidos possuem dezenas de cadastros e relatos com as mesmas características. As raças Shih Tzu, Lhasa Apso e Lulu da Pomerânia também enfrentam o problema." (Notícia veiculada no portal UOL Notícias, em 20/01/2015)

Sempre ao seu lado, com Richard Gere, como um tutor responsável,
fez muita gente chorar e querer levar pra casa um cão companheiro
como o do filme. Passou ao largo a atenção às características da raça que
não se encaixam em qualquer padrão de comportamento humano.

Reportagens e novelas com artistas passeando no calçadão
de Copacabana ou da Barra da Tijuca alçaram golden retrievers e beagles
à fama instantânea. Um padrão de vida que a população quer ter
como os artistas, mas que está longe da realidade de muitas pessoas
comuns. E quem sofre no final? Os animais. Abandonados, doados
ao amigo do amigo do amigo até que sejam largados à própria
sorte nos quintais

Para evitar que seu bicho de companhia seja roubado ou furtado, o portal Uol / site Procura-se Cachorro deu as seguintes dicas de prevenção. E, claro, o Bichos de Companhia, ao publicar aqui, deu uma incrementada:

- Não deixe o animal amarrado em porta de comércios: padaria, farmácia, supermercado, etc
- Não deixe o animal sozinho no carro. Bandidos quebram o vidro

- Use coleira e guia em local público, como parques, praias e ruas. Mesmo que ele seja um cão obediente
– Medalha de identificação sempre

- NÃO COMPRE animais, principalmente no mercado ilegal. Denuncie!
- Opte pela adoção. Centenas de cães e gatos, adultos e filhotes, inclusive, de raças,
Esperam por uma chance em abrigos superlotados, que, às vezes, não chega para muitos que envelhecem e morrem ali.


Fonte: Procura-se Cachorro / UOL Notícias

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