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domingo, 21 de outubro de 2012

Cadela Pretinha reencontra seus amigos do bar e do posto



No sábado, 20, levamos Pretinha para rever seus amigos humanos e a aumiga Amarela. Desde o atropelamento, há cerca de três meses ela vive na clínica veterinária Dr. Marco Antônio, que a adotou de coração. A falta de movimento das patinhas traseiras a impedem de andar e a situação não tem volta. Ela passa o dia deitada num colchãozinho. Precisa ser virada para evitar feridas, precisa de ajuda para fazer suas necessidades. Nas sessões de acupuntura estão as crenças de que ao menos xixi e cocô ela volte a fazer sem dificuldades, bem como as dores na coluna diminuam ou acabem. 

Ou seja, com esse quadro, é impossível Pretinha voltar a morar no posto de gasolina onde viveu durante cerca de 17 anos. Há controvérsias, inclusive, porque conhecida da vizinhança toda do posto, há quem jure que a conhece há pelo menos 20 anos, conforme depoimento de seus amigos no bar onde todos os dias, em horários sagrados, ela ia buscar sua salsicha. E foi por causa dessa salsicha que ela acabou atropelada. Ela sabia atravessar a rua direitinho, mas naquele dia mudou de caminho, passou por uma rua mais movimentada e um morador, inadvertidamente, a chamou, distraindo sua atenção do tráfego. Voltou-se para o morador e foi colhida pelo veículo que sequer parou para socorrê-la. Ficou ali até que uma outra moradora chamou um táxi e a levou até a clínica.

No posto de combustíveis, Pretinha foi direto ao lugar em que dormia ao lado da aumiga Amarela que ainda está lá, sem donos e com muitos donos, que trabalham no local. Amarela logo chegou e cheirou a amiga toda. Latiu e foi seguida pelos latidos afônicos da Pretinha. 
Pretinha e Amarela viviam juntas num posto de gasolina. Dormiam no local onde os carros trocam o óleo que é fechado e protegido da chuva.
Amarela ainda continua lá a mercê dos perigos da rua, ainda que conte com 
os amigos humanos do posto de gasolina.
Na foto acima, parte dos amigos do posto de combustíveis, felizes por Pretinha estar viva e tristes porque ela nunca mais vai andar e não poderá voltar a viver ali. Abaixo, os companheiros do bar, testemunhas oculares dos passeios diários que a cadelinha fazia para buscar a salsicha que ganhava do dono do estabelecimento.


A salsicha acabou, mas Pretinha ganhou um pedaço de queijo
 
Muitas lembranças passaram pela cabeça de Pretinha - pelo semblante e tentativas de latir, marcando território, o território que sempre dominou e que agora depende de voluntários para fazer passeios diários e necessários na pracinha próxima da clínica onde hoje vive. Se você tiver interesse em passear com a Pretinha, sua ajuda será muito bem-vinda. Faça contato pelo e-mail deste blog.

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