Em Belo Horizonte e no restante do país estamos de olho e cientes de nosso poder de voto
Praça da Liberdade, domingo, 22 de janeiro de 2012 (Belo Horizonte) - Que bom poder começar esta postagem dizendo que dezenas de pessoas foram à Praça da Liberdade protestar contra a impunidade e pedir leis mais justas e menos brandas e mais rigorosas contra atrocidades cometidas contra animais. Se eles não têm voz para lutar por justiça, somos nós quem temos de ir às ruas e gritar por eles. A estimativa é que aproximandamente mil pessoas se concentraram no ponto turístico e, em breve, predominante um centro cultural da capital mineira. Um número recorde se compararmos com os últimos movimentos do gênero.
Seguramente, essa adesão à manifestação foi fruto de um sentimento forte de indiganação que uniu o Brasil inteiro diante de notícias hediondas que fecharam 2010. Casos como a morte da york Lana, morta friamente pela enfermeira de goiânia, que sequer se intimidou pela presença da filha menor que assistiu às fortes cenas de agressão. Mas não foi só isso. Teve também o caso do filhotinho Titãn, enterrado vivo por quem tinha a responsabilidade de guardá-lo e protegê-lo. E, antes disso, o país já tinha sido assolado pela notícia da estupidez de um ser humano que amarrou no carro o seu cachorro rottwiler, chamado Lobo, e o arrastou por quarteirões. O cão não resistiu aos graves ferimentos e acabou morrendo.
Esses casos todos ganharam projeção nas redes sociais e chegaram às redações de jornais, rádios e televisões. Milhares de agressões não tiveram essa repercussão e levaram ao óbito e ou ao sofrimento intenso, no anonimato, cães, gatos, cavalos e outros animais vítimas nas mãos de pseudo-guardiões e carroceiros que se escondem atrás de uma atividade produtiva para justificar o injustificável, agredindo e forçando o trabalho pesado de seus animais já debilitados pela falta de cuidados veterinários, bem como pela fragilidade imposta pela idade.
A manifestação levou brasileiros para as ruas das principais cidades e capitais brasileiras e também contou com o apoio de manifestantes em Miami e Nova York. A significativa adesão representou um marco importante para a proteção animal que está atenta ao trabalho dos congressistas e judiciário, enfatizando que os animais não têm poder de voto, mas os protetores sim. E estamos de olho. Simplesmente porque queremos justiça. Nada além de justiça. Afinal, um assassino de animal hoje pode ser um assassino de gente amanhã.
Sim, temos sede, Sentimos calor, sentimos medo, fome. Somos seres sencientes
Em Belo Horizonte, os manifestantes ganharam o apoio da população. O hino nacional e o hino dos animais, melhor dizendo, a belíssima canção-oração de São Francìsco de Assis, protetor dos animais foram entoados pelos belo-horizontinos que se abraçaram ao longo da alameda da Praça da Liberdade, de frente para o Palácio, nos minutos finais da manifestação. E ao som de um saxofone, contribuição voluntária de um cidadão que aderiu simpaticamente à mobilização em defesa dos animais, manifestantes fecharam o protesto caminhando e cantando, mais um hino musical, de Geraldo Vandré, "Pra não dizer que não falei de flores".
O BICHOS DE COMPANHIA e suas editoras, claro, estavam lá.
Nós fomos!
Um abraço ao longo da alameda da Praça. Foi preciso dar muito espaço para caber o abraço
A amiga Carla, marcando a presença importante do SOS BICHOS
O saxofonista aderiu voluntariamente e deu o brilho que faltava à manifestação
Graça Leal, do blog Adoção BH: sempre presente
Esta aí já passou pelo BICHOS DE COMPANHIA. Outra presença sempre importante nas manifestações em defesa dos animais que nós viemos a conhecer quando ganhou o concurso Guarda Responsável, promovido pelo blog. É a Renata.
Belos olhos azuis: seja feliz sempre ao lado de seus guardiões
E fizemos bonito....
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