Tem um e-book grátis que vai falar tudinho pra você sobre os nossos cães vira-latinhas. Link neste blog.

Escolha seu idioma - Select your language - Elija su lengua

Escolha seu idioma - Select your language - Elija su lengua

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Animais: rompendo resistências e ganhando espaços de discussão


Curioso (ao lado): os animais já não estão lá, misturados aos alimentos e tudo à venda?


MOBILIZAÇÃO PERMANENTE Caros leitores deste blog, gostaria de dividir com vocês meu aifotismo ao postar ontem, do alto de minha decepção, que os animais (e nós, que os defendemos) perdemos a batalha na Câmara Municipal de Belo Horizonte durante a sessão aberta para discutir o projeto de lei 559/09, que proíbe o comércio de animais naquele estabelecimento, em mais uma discussão, no último dia 13 de setembro.
Levando em consideração as ponderações de amigos da causa, como a Adriana, do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA) e, ainda, os comentários na postagem anterior da Simone Ravazzolli, de Brasília, DF, e da Val, de BH, reconheço que a batalha não está perdida e, mais, que está só começando. E que começo! Temos de reconhecer que é um grande momento para os defensores da causa animal termos um projeto como esse incluído na pauta de assuntos da Câmara. São muitos e grandes os interesses por trás desse comércio de animais vivos, em condições deploráveis, aos olhos dos belo-horizontinos e de centenas de milhares de turistas que passaram e vão passar pelo local e levar para suas casas as piores imagens que uma cidade pode oferecer.


(Ao lado) Vende-se animal humano: protesto usa analogia


Como se não bastasse, não é um problema só de imagem. É um problema de saúde pública. Afinal, os animais ali comercializados estão ali, ao lado de alimentos vendidos aos seres humanos. Um risco flagrante de contaminação.
Curioso que a lei municipal n. 7.852/99, que proíbe a entrada de animal em hipermercado, supermercado e similar, não tenha conseguido barrar o comércio misturado de animais e alimentos no Mercado Central.
Ponto para nós, defensores dos animais: com essa discussão em âmbito legislativo conseguimos jogar luz sobre o tema e trazer à baila curiosidades como estas. E, com isso, mais alguns pontinhos a favor dos animais: ampliamos o raio da discussão, chegamos a quem mais interessa, à população. O assunto ganha as ruas: o debate está nas escolas, nas mesas de bar, no trabalho, enfim, estão todos discutindo e não mais está restrito a ambientalistas, defensores e protetores de animais. Está na imprensa, ganha espaço na mídia convencional, blogs e demais redes sociais.
Ganhamos força para prosseguirmos essa batalha. Não, não é uma batalha fácil. Há muitos interesses envolvidos, lucros em detrimento de sofrimento, no Mercado e nos pactos que mantiveram até agora esse comércio inabalável. Reparem, disse até agora, porque a partir desse momento conseguimos abalar suas estruturas e é só uma questão de tempo, de união, de persistência, de coragem para que coloquemos abaixo essa estrutura que por anos reinou sem que houvesse quem a ameaçasse. Sigamos em frente, porque o caminho é este.

Importante ressaltar que em função dessa nova forma de enxergar a questão, revigorada e pronta para novos embates a favor dos animais, reposicionei o título da postagem anterior: passei a enfatizar que a batalha está só começando. Obrigada às pessoas que abriram meus olhos e me ajudaram a refazer o ânimo, é assim que devemos nos colocar, um reanimando o outro e todos a favor de uma só causa. Traduzindo: agora, mais que nunca, é hora de nos unirmos, colocando pequenas diferenças ideológicas de lado em nome de algo maior. Afinal, mesmo com essas pequenas diferenças de ideologia, o que todos temos buscado é a mesma coisa: a relação saudável, digna, entre homens e animais.

A propósito, nesta quinta, 14, a discussão foi novamente adiada por falta de quorum(e de interesse parlamentar!). O assunto volta à pauta, às 15h desta sexta-feira,15. Continuemos mobilizados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O Bichos de Companhia agradece o seu contato. Em breve, enviaremos sua resposta.