O BICHOS DE COMPANHIA voltou depois de uma temporada de molho por problemas de conexão. A foto acima, publicada na revista Cães & Cia, de junho/2010, ilustra matéria de capa da edição sobre a criação e a obrigatoriedade de castração dos cães pit bull, como forma de exterminar a raça do mapa. A matéria traz com bastante propriedade o assunto. A conclusão é clara: o cão é o espelho do dono. A foto, de arquivo pessoal de dono da raça, é uma prova cabal. É o espelho da criação responsável, comprometida com o bem-estar do animal, respeitando suas necessidades de comida, afeto e exercícios - não necessariamente nesta ordem.
Para o encantador de cães, Cesar Millan, por exemplo, a ordem da disciplina com responsabilidade é exatamente exercícios, comida e afeto. Esta é para refletir. E fica a dica de leitura da Cães & Cia, de junho. Sobretudo, para os políticos oportunistas que, de olho na urna, criam projetos mirabolantes, sem fundamentação alguma, apenas no afã das emoções em busca do voto e da mídia fácil em cima de assuntos controversos e polêmicos.
Nádia, este é realmente um assunto bom. No meu caso, me fez lembrar o episódio (inesquecível) em que a Tuca, em um acesso de raiva incontrolável, matou a nossa meiga e medrosa Mininha Nina. Com isto, acrescento à conclusão "o cão é o espelho do dono" a uma característica marcante nos cães que é resolverem então à sum maneira algo que eles nos avisaram que estava acontecendo e a gente, por motivos nossos, não tomamos a frente e solucionamos a questão. Ou seja, se Mina e Tuca queriam ser a líder da matilha, alguém precisava sair. Mas eu, egoísta e apaixonada por ambas, achei que a questão estava resolvida quando via as duas brincando depois de uma surra boa que Tuca deu em Mina; o meu raciocínio apaixonado foi: se a surra foi grande, a Tuca com isto mostrou à Mina que quem manda é ela, e se estão tão bem, a Mina até bem menos medrosa. e as duas até brincando, é porque a Mina entendeu a questão e a lidernnça ficou com a Tuca. Bem, ledo engano. O que Tuca avisou, aconteceu, e eu até hoje, e acho que isto não vai passar nunca, sinto falta da mina, e quero voltar o tempo para não permitir o acontecido. Pressuponho que se estivesse em casa isto não teria acontecido; primeiro porque a Tuca me respeita, e segundo porque se não respeitasse eu me esfolaria toda, mas eu ia impedir isto. Enfim, no meu caso não foi a questão de que o cão estava se espelhando no dono. porque aqui elas só tem carinho, comida e tranquilidade. Mas falho em passear super pouco com a Tuca, que por certo precisa extravasar sua energia, para liberar a ansiedade (neste caso, então, ela é o espelho da dona na necessidade - risos). Então, o que aconteceu foi que não atendi a um aviso do cão, e também não libero a ansiedade dele com passeios. Agora não temho mais a Mina, e preciso continuar dando carinho à Tuca,pois afinal ela me adora, embora tenha feito o que fez. Culpa minha, egoísmo meu. O cão ten uma forma essencial e profundamente simples de viver, tal como os budistas, e por isto tudo o que fazem é porque precisa ser feito, diferentemente de mós, não budistas, que agimos por impulsos apaixonados. Nádia, a Mina está sempre em minha lembramça e no meu amor por ela, e quero que seja assim. Um abraço, e apareça.
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