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sábado, 8 de janeiro de 2011

Kika, o último suspiro: C'est la vie



C'est la vie! Tudo que sabemos é que um dia vamos partir. Passamos pela vida e deixamos marcas que se transformarão em saudades e lembranças quando não estivermos mais por aqui. 17 anos em sua companhia, muito pouco, mas muito intenso. Muitas marcas, muitas saudades, em todos os cantinhos dos quais você mais gostava de ficar, suas roupinhas, seus paninhos e travesseiros, a hora da comida, tudo faz lembrar você.

Kika, você deixou suas marquinhas em nossos corações e em nossas vidas. Cheia de vontades, marrenta, mimada. Você agora virou estrelinha, fique daí iluminando a sua eterna família. Obrigada pelo prazer de sua convivência. Tenha certeza de que você foi muito amada. A despedida foi muito triste, foi muito triste o dia de hoje porque tivemos de dizer adeus.

Com uma personalidade ímpar, esta tampinha era a dona do pedaço (né Mila e Pepê?), era ela quem ditava as regras. Dormir, só quando ela quiser, parar de latir só quando se cansasse.



KIKA RIBSA
* 17/08/1993
+ 08/01/2011


Ou mais tarde quando o peso dos anos mostrou que não precisava mais latir, até porque não aguentava mais. Acho que era uma explosão no peito desnecessária que só acelerava as batidas do meu coração... Latir quando a idade chega é muito difícil e a gente aprende que existem outras formas de mostrar a dominância e marcar presença... C´est la vie, a gente amadurece...



Bravinha e protetora. Enquanto dei conta, ai de quem se aproximasse da minha mãe com más intenções. Atacava mesmo! Por que? Porque sou carinhosa sim com as pessoas que amo. É certo que era um tanto egoístinha, nunca soube repartir meus ossinhos, meus brinquedinhos e minha mãe. Até a chegada delas, a dupla Mila e Pepê, oportunidade em que aprendi a me impor e dividir um pouco do muito de amor que tinha com essas duas que conhceram algo que nunca conheci, o abandono, e talvez, por isso, em caráter de exceção, aprendi a aceitá-las e até gostar da presença delas. Mas, saibam que eu sou a dona do pedaço, meninas! Andem na linha!



Minha melhor posição para relaxamento e uma sonequinha a qualquer hora do dia eram luxos que eu sempre pude desfrutar. A posição que eu mais curtia não pude continuar fazendo, minhas perninhas já não aguentavam mais tamanha estrepolia.



C´est la vie, afinal, sou uma poodle e diz a tradição que tenho que falar em francês. Só nunca usei aqueles pompons... Ainda bem!!! Corri, brinquei, comi muitos ossinhos, nunca comi ração e sempre tive uma saúde de ferro, fui muito amada e amei os meus humanos (princpalmente minha mãezinha humana). Conheci o mar, fui à praia dos mineiros, Guarapari e Piúma, como uma boa mineirinha, uai. Até tomava cerveja com o Ivan. Refrigerante também. Dava uma coceirinha gostosa na ponta da minha linguinha... Brinquei muito com meu irmão Rodrigo. Até que ele cresceu e me deixou um pouquinho de lado, mas sabia que não queria meu mal, só estava ligado em outros interesses... Ele até tinha um amigo, o Richard, que eu adorava ele não sei bem porquê, mas sempre fiz maior festa para esse cara. Nos últimos dias de minha vida, ainda que não soubesse que eram meus últimos dias, eu pude revê-lo. Ele esteve lá em casa, trazendo seu filhinho humano para conhecermos. Ver não é exatamente o verbo, pois não estava mais enxergando muito bem, apenas pude sentir o seu cheiro e o reconheci.

Ah, ainda tem a Irani, a moça que ajuda a minha mãe a manter a casa limpa, a manter os meus cantinhos e paninhos limpos, que me protegia e puxava a sardinha para o meu lado em relação à Mila e à Pepê. Nádia só não pode saber disso, ainda que desconfie que ela sempre soube... Enfim, nos meu últimos dias na Terra estavam todos ali, todos que importavam, todos aqueles que mais amei na vida e que me amaram também. Obrigada, Deus e São Francisco de Assis,por ter me permitido isso!

Desde o início dos meus dias até meu último suspiro, literalmente, sempre estive ao lado dela, minha mãezinha. A Nádia também estava lá, minha irmãzinha que adora ajudar os bichos abandonados e maltratados. É uma lutadora pelos nossos direitos animais.



Já posei para foto ao lado de Papai-Noel e agora estou mais próxima Dele, Papai do Céu. O meu corpinho foi para a última morada, um lugar especial, onde passei muitos bons momentos ao lado dos meus humanos, o nosso sítio. Posso dizer assim, né, no plural?

3 comentários:

  1. Estou(eu,a mae da kika ) lendo o que a minha filha humana escreveu,e chorando,chorando muito.Fico pensando que a Nádia devia ser psicóloga por que entende d + de caes.ela é mto sensível.A minha kika foi embora,mas a vida precisa continuar apesar da dor enorme que essa separaçaõ me causou.ainda tenho mais duas filhas postiças...

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  2. Como dói né? Só o tempo para aplacar a dor..... Grande mistério.....fique bem Nádia um dia nos encontraremos todos lá.....

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  3. À minha filhinha kika.Acada dia que passa A cada momento da vida É nossa vida que vai e se esvai nessa investida.Muito amor que eu tinha eu dei,muita dor juntinho passei,mas no instante final fui eu que a levei...Acontece ás vezes,ter de matar nossoamor,para cheio de frescor,outro querer recomeçar.Matei minha kika querida prá naõ vê-la a sofrer.A vida em qualquer idade é boa de ser vivida:sentir-se amada,necessária:fazer e acontecer.Mas quando isto se acaba,melhor morrer sem sofrer...desaparecer...

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