Bichos de Rua: Filhos do Abandono
Nota de esclarecimento - Mudança de gestão e falta de profissionalismo por parte dos produtores do bar e restaurante Reciclo 2 interrompem intempestivamente a temporada da exposição Bichos de Rua: Filhos do Abandono naquele estabelecimento. Sem quaisquer tentativas de comunicação com a organização da mostra fotográfica por parte do bar e restaurante Reciclo 2, os empregados da Casa cumpriram ordens de desmontar a exposição à revelia. No sábado, 17, quando estive no local, como de praxe, para conferir o andamento da mostra, fui recebida com a notícia de que as fotos foram retiradas a pedido da nova gestão.
Sem entrar no mérito do sentimento de violação de um trabalho cuidadoso de seleção das fotos e textos que compõem a mostra, até posso compreender que uma mudança de gestão possa provocar alterações e os novos gestores poderiam sim adiantar o término da mostra. O grande problema foi a flagrante falta de profissionalismo desses que, com todo o respeito, estou chamando de novos gestores que tinham, obrigatoriamente, que comunicar, notificar, a organização da exposição e não desmontá-la sem aviso prévio. Trata-se de uma mostra séria e não de uma brincadeira. O mote da exposição é uma causa importante que busca conscientizar as pessoas sobre conceitos como guarda responsável de animais, seres vivos e não objetos descartáveis. Assim como, jogar luz e foco sobre a questão dos maus-tratos e abandono a que os animais domésticos, em sua maioria cães e gatos, estão submetidos. Uma causa tão séria quanto penso que seja a causa-mote que mantém o bar e restaurante Reciclo 2.
Espero que um ato truculento como esse tenha sido apenas um deslize de uma gestão que se inicia e corre em busca de experiência no trato com seus fornecedores, parceiros e mesmo clientes. Que o lamentável episódio seja repensado e sirva de lição para que situações assim não voltem a se repetir e comprometam não apenas uma gestão incipiente, mas, sobretudo, o futuro de uma casa com fins comerciais e culturais que, se bem gerida, pode ser um marco na vida cultural de Belo Horizonte.
Convite
Aos visitantes e multiplicadores da temática tratada pela exposição Bichos de Rua: Filhos do Abandono fica o convite para conferi-la em dois locais na capital mineira: até dia 23 de outubro no hall de entrada da Secretaria Municipal de Saúde (avenida Afonso Pena 2336, bairro Funcionários). E, ainda, no Centro Cultural da UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro) a partir do dia 23 de outubro, abrindo a I Jornada Ecológica – Educação e Vida, organizado pelo programa de ensino, pesquisa e extensão A tela e o texto da Universidade. Na UFMG, a mostra ficará em cartaz até o dia 30 de outubro.
Por Nádia Santos, produtora e curadora da exposição fotográfica Bichos de Rua - Filhos do Abandono
Nota de esclarecimento - Mudança de gestão e falta de profissionalismo por parte dos produtores do bar e restaurante Reciclo 2 interrompem intempestivamente a temporada da exposição Bichos de Rua: Filhos do Abandono naquele estabelecimento. Sem quaisquer tentativas de comunicação com a organização da mostra fotográfica por parte do bar e restaurante Reciclo 2, os empregados da Casa cumpriram ordens de desmontar a exposição à revelia. No sábado, 17, quando estive no local, como de praxe, para conferir o andamento da mostra, fui recebida com a notícia de que as fotos foram retiradas a pedido da nova gestão.
Sem entrar no mérito do sentimento de violação de um trabalho cuidadoso de seleção das fotos e textos que compõem a mostra, até posso compreender que uma mudança de gestão possa provocar alterações e os novos gestores poderiam sim adiantar o término da mostra. O grande problema foi a flagrante falta de profissionalismo desses que, com todo o respeito, estou chamando de novos gestores que tinham, obrigatoriamente, que comunicar, notificar, a organização da exposição e não desmontá-la sem aviso prévio. Trata-se de uma mostra séria e não de uma brincadeira. O mote da exposição é uma causa importante que busca conscientizar as pessoas sobre conceitos como guarda responsável de animais, seres vivos e não objetos descartáveis. Assim como, jogar luz e foco sobre a questão dos maus-tratos e abandono a que os animais domésticos, em sua maioria cães e gatos, estão submetidos. Uma causa tão séria quanto penso que seja a causa-mote que mantém o bar e restaurante Reciclo 2.
Espero que um ato truculento como esse tenha sido apenas um deslize de uma gestão que se inicia e corre em busca de experiência no trato com seus fornecedores, parceiros e mesmo clientes. Que o lamentável episódio seja repensado e sirva de lição para que situações assim não voltem a se repetir e comprometam não apenas uma gestão incipiente, mas, sobretudo, o futuro de uma casa com fins comerciais e culturais que, se bem gerida, pode ser um marco na vida cultural de Belo Horizonte.
Convite
Aos visitantes e multiplicadores da temática tratada pela exposição Bichos de Rua: Filhos do Abandono fica o convite para conferi-la em dois locais na capital mineira: até dia 23 de outubro no hall de entrada da Secretaria Municipal de Saúde (avenida Afonso Pena 2336, bairro Funcionários). E, ainda, no Centro Cultural da UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro) a partir do dia 23 de outubro, abrindo a I Jornada Ecológica – Educação e Vida, organizado pelo programa de ensino, pesquisa e extensão A tela e o texto da Universidade. Na UFMG, a mostra ficará em cartaz até o dia 30 de outubro.
Por Nádia Santos, produtora e curadora da exposição fotográfica Bichos de Rua - Filhos do Abandono
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